O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou hoje que a regulamentação da reforma tributária sobre consumo pelo Congresso Nacional foi um “feito histórico”. Haddad participa de reunião durante o almoço com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar das medidas de ajuste fiscal.
“Isso aumenta o PIB (Produto Interno Bruto) potencial, aumenta expectativas para o futuro”, disse na saída do Ministério da Fazenda. “Então, nós temos que pensar o curto prazo, com essa questão do dólar, dos juros, mas temos que também olhar para as medidas estruturais que vão garantir uma trajetória de crescimento sustentável melhor para o período seguinte.”
O ministro agradeceu os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela aprovação. Haddad também mencionou o secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.
“O Bernard Appy é um brasileiro que merece todas as homenagens. Uma pessoa desprendida, um servidor dedicado à causa pública. Durante dois anos, eu não saberia dizer o número de horas que ele trabalhou com todos os setores da economia, todos os políticos, todos os partidos, para convencer que tínhamos um caminho, que precisávamos superar a anarquia tributária que estamos vivendo.”
Haddad ainda comentou que todos os indicados pelo governo federal para a diretoria do Banco Central (BC) “foram aprovados com larga margem” pelo Senado Federal e “têm capacidade técnica inquestionável”.
Segundo Haddad, ao indicar novos diretores para o BC, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “mantém a tradição de indicar pessoas com conhecimento técnico suficiente para saber o que é melhor para o Brasil”.
Segundo o ministro, trata-se de confiar na capacidade técnica de quem vai tomar a decisão em momentos importantes “como este que nós estamos vivendo”, disse.